O mundo é uma constante interação entre opostos coexistentes. Fogo, água, luz, escuridão, amor, ódio, cérebro, coração. Antíteses infinitas que rompem as fronteiras do tempo e do espaço. E somos como somos, diferentes do que queremos ser. Somos simples poeira cósmica jogada ao tempo.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
A morte de cada dia
Estive pensando em como seria viver longe da vida, do mundo, das pessoas... O tempo passa e a vida nos mata dia após dia. E a cada dia renascemos, e não sei se somos os mesmos mortos pelo tempo, ou se somos outras pessoas... mas morrer talvez não seja tão ruim assim, pois quem teria a coragem de dizer que viver não dói? Talvez o medo pelo desconhecido nos deixe cegos diante dos fatos: amar dói, procurar a felicidade dói, conseguir aceitação dói, ser jovem dói, ser velho também, mas morrer... ninguém pode dizer se é pior ou melhor... A morte de cada dia nós não sentimos. E se a morte final for igual, apenas um fim para um novo começo? Não adianta corrermos contra o tempo, o fim é como o início, inevitável! A vida não se faz de escolhas, como costumam dizer os mais otimistas. Não escolhemos os amores, as dores, o nascimento, o segundo certo em que o coração pára de bater. E quando a morte chegar? O que deveremos dizer? Oi? Talvez exista vida após a morte, talvez exista a escuridão eterna, talvez exista vida durante a vida, talvez...
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